Cerca de 40.000 atletas vão competir na Maratona de Chicago, uma das maiores corridas do mundo. De acordo com a tradição da maratona em todos os lugares, após a corrida cada participante receberá um “saco de recuperação” de plástico cheio de itens promocionais e lanches. Mas este ano, a sacola em si pode ser o item mais notável.
Em colaboração com o patrocinador da corrida Bank of America, a startup britânica Polymateria lançará suas sacolas plásticas Lyfecycle, projetadas com um plano de backup integrado. As sacolas são feitas para serem recicladas, mas se não forem, vão se decompor no meio ambiente dentro de um ano, de acordo com a empresa.
O material Lyfecycle é um PE derivado da cana-de-açúcar. O aditivo proprietário da empresa é acionado após a vida útil do produto e ataca a estrutura do polímero, transformando-o em uma cera biodisponível. A cera, por sua vez, é atacada por microrganismos e fungos de ocorrência natural, degradando ainda mais o material em dióxido de carbono, água e biomassa.
De acordo com a Polymateria, a vida útil pode ser ajustada para o tempo ideal para maximizar as chances de o produto ser reciclado. A biodegradação, então, é apenas uma alternativa para produtos que vazam do sistema de reciclagem.
A prova, também uma das maratonas mais rápidas do mundo, acontecerá no domingo, 9 de outubro.