Cientistas desenvolveram uma nova impressora 3D que utiliza lasers de vários comprimentos de onda para criar um grafeno altamente poroso a partir de poliimida e óxido de grafeno. A estrutura resultante é leve, condutora e pode ser aplicada a substratos flexíveis, como plásticos, possibilitando dispositivos flexíveis.
A pesquisa está sendo conduzida por cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, da Panasonic Factory Solutions Asia Pacific e do Centro de Cingapura para impressão 3D.
O fabricante Jabil demonstrou interesse na nova impressora. A empresa pretende integrar eletrônicos de grafeno impressos em 3D a um sistema de infusão inteligente. Um sensor impresso incorporado em uma bolsa de fluido intravenoso monitoraria o status do gotejamento intravenoso, permitindo que o sistema regulasse o fluxo de pressão e a temperatura e transmitisse informações à equipe médica.
A equipe de pesquisa também testou a possibilidade de integrar componentes impressos em 3D na fabricação de componentes eletrônicos, como sensores de pressão e aquecedores. A equipe da NTU-Panasonic acredita que a impressora 3D recém-criada oferece um nível de flexibilidade e funcionalidade inigualável em relação a outros produtos similares no mercado. Os membros do projeto disseram que a inovação tem o potencial de revolucionar o campo da impressão 3D e abrir novas possibilidades para o design e a inovação de novos produtos.
A colaboração entre a NTU e a Panasonic para desenvolver a nova impressora multimaterial começou em 2016. A Panasonic montou uma nova instalação para sistemas de fabricação baseados em laser em seu centro de pesquisa em Cingapura, o que permitirá mais testes de conceitos usando componentes fabricados pela impressora multimaterial.