Plástico e borracha em campos esportivos são essenciais, especialmente no Reino Unido e nas partes do continente onde as condições climáticas nem sempre são favoráveis. Ajudam na realização de partidas de vários esportes, tanto em nível amador quanto profissional.
De acordo com uma reportagem do Politico, a União Europeia está empenhada em proibir a adição de microplásticos a campos esportivos, cosméticos e produtos de limpeza devido ao impacto ambiental negativo percebido.
A reportagem do Politico afirma que, de acordo com a Agência Europeia de Produtos Químicos (ECHA), 42.000 toneladas de microplásticos adicionados a produtos acabam no meio ambiente todos os anos, sendo que os grânulos usados em grama artificial representam 16.000 toneladas. É interessante notar que as pesquisas sugerem que esses microplásticos podem reduzir as lesões por impacto nos atletas, criando uma superfície mais macia.
O Politico descobriu que a reação às propostas de proibição desses microplásticos tem sido um tanto negativa, de acordo com uma carta compartilhada com a publicação “uma proibição total poderia ter “consequências negativas significativas não intencionais”. Muitos argumentam que uma proibição total seria desproporcional e argumentam que alternativas como cortiça e oliva seriam inadequadas para climas mais frios.
No entanto, há medidas sendo tomadas no país e no exterior para combater as preocupações ambientais que persistem em torno das superfícies artificiais, como os esquemas e programas de reciclagem. Um exemplo disso é a construção de uma fábrica de reciclagem de grama artificial em Essen, na Alemanha. Essa instalação, desenvolvida pela FormaTurf, tem o objetivo de fornecer reciclagem totalmente rastreável de superfícies artificiais e afirma que isso é feito “por meio do rastreamento contínuo de códigos QR”.
As instalações da FormaTurf cobrem uma área de 20.000 metros quadrados e seguem um processo de fabricação patenteado para a criação de produtos, também conhecido como “aptrusão”. Em termos de capacidade, a FormaTurf planeja processar 200 gramados grandes por ano.
Além disso, de acordo com a empresa, “tudo é oferecido”, fornecido e implementado no lado do pedido a partir de uma única fonte, abrangendo assim toda a cadeia de valor – desde a pesquisa, o desenvolvimento e a produção até a instalação, a manutenção e a reciclagem pela FormaTurf.