De acordo com estudos feitos pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), estima-se que haja um crescimento de até 1,6% neste setor em 2024.
No primeiro semestre de 2023, a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF) divulgou um relatório onde foi documentado um crescimento notável das indústrias neste setor, de 4,3%, comparado ao mesmo período do ano anterior. O mesmo ocorreu com a produção em unidades, que foi muito superior ao ano anterior, destacando o fortalecimento industrial.
Em um cenário com muitos desafios para o setor, a redução de juros e a queda da taxa de desemprego, além do fator sazonal, auxiliou os empresariados neste ano que se passou, segundo o empresário Rogério Mani, presidente da ABIEF.
Pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) também trazem boas perspectivas para os negócios: segundo estimativas, que levam em conta tanto o perfil do consumidor como a previsão das condições econômicas do país, espera-se que haja um aumento de 1,1% até 1,6% neste setor em 2024. Os principais mercados que podem fortalecer o mercado de embalagens flexíveis são o agronegócio, o setor de eletroeletrônicos, o mercado de rótulos e de digitalizações, além de embalagens que atendam às questões de regulamentações ambientais e sustentabilidade.
O Brasil já é o maior mercado na produção de embalagens flexíveis da América do Sul, conforme mostra a pesquisa da Maxiquim para a ABIEF, tendo uma participação de 54% da produção no território, das 3,9 milhões de toneladas produzidas no total. Em termos de consumo per capita, ocupa a terceira posição, com um consumo de 10kg por habitante, ficando atrás apenas do Chile (15,4kg por habitante) e da Argentina (15kg por habitante), cujo diferencial está na aplicação de filmes na mineração e agricultura.
Para além destes fatores, há o crescimento global do mercado de embalagens flexíveis, também tornando favorável que este setor acompanhe as tendências internacionais.